A Ucrânia quer investir em intercâmbio tecnológico com o Brasil na produção de açúcar e etanol. A afirmação é do vice-ministro de Política Agrícola da Ucrânia, Yaroslav Gadzalo, que se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles, nesta quinta-feira (20/08).
Segundo Gadzalo, com a entrada da Ucrânia na OMC -Organização Mundial do Comércio, em 2008, uma cota de 150 mil toneladas de açúcar foi aberta ao Brasil sem incidência de impostos. A produção ucraniana é de 1,9 milhões de toneladas de matéria-prima e o déficit no consumo é de 260 mil toneladas. A importação de fertilizantes da Ucrânia também esteve na pauta.
Fontelles citou as negociações, já em curso, para a criação de um CCA - Comitê Consultivo Agrícola, que coordenará a política das áreas especiais como acesso a mercados, pesquisa agrícola, cooperação técnica e elaboração de normas. Além disso, o secretário-executivo propôs missões empresariais para estimular o crescimento comercial e os investimentos entre os países.
No ano passado, as exportações brasileiras de produtos agropecuários para a Ucrânia totalizaram US$ 352,7 milhões. A pauta do comércio com o país da Europa Oriental está concentrada, principalmente, em carne suína in natura (US$ 135,8 milhões), carne bovina (US$ 117,5 milhões) e café solúvel (US$ 42,7milhões).
Minha primeira observação sobre isso é que esse tipo de notícia deveria ser publicada pela embaixada ucraniana no Brasil, que aparentemente não tem mais uma página de notícias.
A segunda é que provavelmente ninguém da comunidade ucraniana no Brasil vai participar disso. Espero que essa minha impressão prove-se errada.
Mesmo assim, é muito bom saber que o Brasil está contribuindo para diminuir, pelo menos um pouco, a dependência energética da Rússia.
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