28 de jan. de 2009

Aulas de ucraniano no CELIN

Para os que moram em Curitiba, o CELIN já disponibilizou informações a respeito do curso de ucraniano para esse semestre. A lista dos horários de aula e o preço foram publicados na lista da AJUB (como anexo, veja no CELIN mesmo).

Seria muito bom se houvesse algum horário no sábado, assim quem trabalha durante o dia e faz faculdade à noite poderia cursar. Ou, pelo menos houvessem aulas intensivas durante os períodos de férias escolares (como houve com russo).

Atualização: não se esqueça que o CELEM do Colégio Estuadual do Paraná também oferece aulas de ucraniano.

Atualização II: além disso, vi na lista de discussão da AJUB que o Sr. Ivan Kindra ministra aulas de ucraniano na TPUK e seu e-mail era o.kindra ARROBA pop.com.br. Mandei um e-mail para esse endereço porém não tive resposta, talvez não seja mais válido. O melhor deve ser telefonar ou visitar a TPUK.

Além disso, soube que o Sr. Galat (nota: não conheço ambos) também dava aulas e telefone da TPUK é (41)3335-1220.

Atualização III: veja as possibilidades de aprender ucraniano on-line.

24 de jan. de 2009

Inscrição para o 7º Congresso Ucraniano

Foi disponibilizado na lista de discussão da AJUB o formulário para a inscrição no 7º Congresso da Comunidade Ucraniana no Brasil. Para participar é só preenchê-lo e enviar para o e-mail para tpuk arroba onda ponto com ponto br. Não há taxas a serem pagas.

O formulário está nesta página.

E bom congresso!

23 de jan. de 2009

Curioso "Imigration to Brazil"

Há vários trechos do Ukraine A History que eu ainda quero comentar, mas no momento este me chama a atenção:
Initially, Brazil was the most popular destination for West Ukrainians in search of land. In 1895, when agents of Italian shipping companies appeared in Galicia with promises of cheap, fertile land in Brazil, the "Brazilian fever" took hold. Over 15,000 impoverished who had only the vaguest idea where Brazil was, made their way to that country. But instead of the promised black soil, they received plots of uncleared jungle in the state of Parana, near the town of Prudentopolis.
Left to their own devices, exposed to a debilitating climate, confronted by hostile Indians, and, worst of all, bereft of medical facilities and supplies, many of them perished soon after arrival. Others returned home. The remainder set about making a home in the wilderness. Despite the demoralizing difficulties, the dream of cheap land continued to attract Galicians to Brazil. In the year before the First World War another wave of about 15,000-20,000 Ukrainian immigrants arrived in the Parana region. However, as word of more favorable conditions in the United States and Canada spread, immigration to Brazil shrank. In the interwar period, only 9000 Ukrainians, mainly from Volhynia, went there. After the Second World War, another 7000 joined them. But many of these later left for North America. Today, the Ukrainians in Brazil number an estimated 150,000. Close to 80% of them live in a compact mass in the province of Parana in an known as "Brazilian Ukraine." The city of Prudentopolis is the center of Ukrainian life in the country.
[...]
They continue to live in villages and cottags that look much like those of their ancestors. Although over 90% are Brazilian born, lack of contact with non-Ukrainians has allowed them to retain their language. In many ways, their rural communities are the closest approximation that exists of the 19th-century Galician village.
A primeira edição é de 1988 mas a fonte deve ter sido muito mais antiga, em razão do curioso número estimado de descendentes que é metade dos alegados 300 mil (na Wikipédia diz ser 500 mil!) Além disso, fica claro que a fonte usada também só conhecia a imigração no Paraná, pois não há nenhuma referência a outros estados (nem ao menos Iracema). Também, se levarmos em conta que 90% desses 150 mil moram em Prudentopolis, então Prudentópolis teria pelo menos 135.000 habitantes, e na verdade tem um pouco mais que 50.000.

Não tenho muita certeza se a crítica é válida, mas o termo "jungle" para descrever as matas de araucária parece um pouco.. assustador demais. Faz parecer que eles foram direto para o meio da Amazônia, aonde com certeza a situação seria pior. Mas, vi no Prudentópolis: 100 anos fotos de várias casas muito toscas feitas com taquaras e teto de palha, o que é uma demonstração simples de que as condições eram realmente muito precárias. O Made in Ucrânia apresenta um pouco disso também.

A questão da presença indígena parece correta, pois minha avó ainda chegou a presenciar problemas entre índios e colonos.

Quanto aos ucranianos que acabaram indo para o Canadá e os Estados Unidos, há um sinal disso no trecho que colei em Não permitiam descendentes.

Mais um site abandonado: Ucranianos do Brasil

Mais um site interessante, que aparentemente está abandonado: Ucranianos do Brasil. Gostei do texto que conta a história da Praça da Ucrânia de Curitiba e da lista de contatos para correspondência (mas imagino que uma lista de discussão seria uma solução mais simples hoje em dia).

19 de jan. de 2009

Artigo: Ukrainian Diaspora in Brazil

Num artigo da comunidade Prudentopil do Livejournal encontro esse post:

Ukrainian Diaspora in Brazil

The article «Ukrainian Diaspora in Brazil», written by Maryna Bondarenko, a master in culture studies, now working for the Consulate of Ukraine in Curitiba, is dedicated to analysis of the peculiarities of the Ukrainian immigration to Brazil. The author traces when and from which parts of Ukraine the Ukrainians came to Brazil, where they settled and describes organized public life of the Ukrainians in this country. The work systematizes the data about the Ukrainian immigrants (since the end of the 19th century until the present day) and touches the influence of the Ukrainian societies upon the life of southern states of Brazil.

Por enquanto só vi essa versão em ucraniano, então não entendo nada dela, o que é uma pena.

18 de jan. de 2009

Livro: Prudentópolis 100 Anos

Ontém estive nas Livrarias Curitiba do Shopping Estação para ver se ainda tinham alguma cópia do Made In Ucrânia. Havia apenas em no Shopping Curitiba. Fui lá e depois de ter o DVD em mãos fui dar uma olhada nos livros e acabei encontrando o Prudentópolis: 100 Anos. Achei o livro interessantíssimo.

É um livro de tamanho grande (no preço também), com fotos em tamanho grande. Apresenta os primeiros assentamentos da cidade, dos primeiros grupos de ucranianos e poloneses. E o que mais me chamou a atenção foi o cuidado do livro em apresentar as referências históricas dos ucranianos, poloneses, alemães do Volga, etc, além de mostrar expressões e alguns pratos típicos. Quem dera houvesse um livro como esse falando da minha cidade natal.

O preço é salgado, R$100. Mas parece adequado em razão do tamanho do livro, o tipo de impressão e papel.

Ah, também comprei no mesmo dia a Breve História Dos Tratores Em Ucraniano. Mas este vou comentar quando terminar de ler.

Achado

Interessante esse UKECWB. Mais uma entrada na barra de links.

Parece ter bastante informações para ucranianos wannabe como eu. :-)

10 de jan. de 2009

7º Congresso da Comunidade Ucraniana no Brasil

Para mais informações clique na imagem abaixou ou siga o link para esse mesmo cartaz no portal Trembita.

(7th Congress of the Ukrainian Community in Brazil, also the 4th South American Meeting of Ukrainians)



Segundo a página da RCUB, o evento tratará de:
As relações da diáspora com a Ucrânia e a integração sul-americana, a preservação do patrimônio cultura dos diferentes grupos formadores da sociedade brasilera e as relações Brasil-Ucrânia.
Espero poder participar.

Atualização (28/jan/2009): Adicionei algumas informações para a inscrição nesta página.

4 de jan. de 2009

Não permitiam descendentes

Dando uma olhada na SUBU, vejo este trecho:
[...]Infelizmente, muitos dos imigrantes de 1947 e 1949, acabaram indo radicar-se nos Estados Unidos e Canadá, fator que diminuiu grandemente o número de sócios ativos de nossa sociedade; construida entre os anos de 1963 e 1968, quando a partir de então, altera seus estatutos para permitir a afiliação dos descendentes, passando então a chamar-se Sociedade Ucraniano Brasileira Unificação,[...]
Curioso por não permitirem descendentes na época e interessante por falar dos imigrantes que acabaram indo para os Estados Unidos e Canadá.

1 de jan. de 2009

Pronúncia do ся

Engraçado, minha mãe sempre pronuncia palavras terminadas em ся como se fosse ча. Notei isso também em missas. Também notei que isso parece ser uma regra de pronúncia em polonês que é considerada antiquada hoje em dia.

Ouvindo algumas músicas do Кому Вниз me parece que a pronúncia certa é "ciá" mesmo. Assim como em russo.

Parece mais uma característica do tal "dialeto da Halechena".

Obviamente qualquer comentário esclarecendo isso é sempre bem vindo.

Atualização: não deixe der ler os comentários deste post!