31 de dez. de 2009
Um ano
30 de dez. de 2009
Kyiv no New York Times
29 de dez. de 2009
Da “guerra” do petróleo e Yanukovich
KIEV, Ukraine – Ukraine has paid too high a price for the democratic reforms ushered in by the 2004 Orange Revolution, according to the pro-Russian front-runner in the country's presidential race, who pledges to bring back the "rule of law" if elected next month.Duas coisas assustam, uma é o “alto preço pelas reformas democráticas” e outra é a divisão do mundo político em “pró-ocidente” e “pró-Rússia”.
27 de dez. de 2009
Oficinas de Pêssankas no Planalto Norte
10 de dez. de 2009
Ajuda para a H1N1
2 de dez. de 2009
Curso de ucraniano no CELEM
Prezados descendentes de ucranianos,Meus comentários: É uma pena saber disso tão tarde. Mas pudera, não há referências a curso de língua ucraniana na página do CELEM e nem anúncios por e-mail.
Hoje foi o dia de incrição para o Curso de Idioma Ucraniano no Colégio Estadual do Paraná
dentro do programa CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas)
Haverá turmas aos sábados, pela manhã, e durante a semana, a noite, se houver procura pelo curso.
Como houve poucos inscritos, corre o risco do curso não ser ofertado, por isso peço a quem tiver interesse entrar em contato com o Coordenador do CELEM Gilson Robrigo Woginski - celemcelicep@cep.pr.gov.br para aumentar o número de inscritos e viabilizarmos a abertura das turmas.
www.cep.pr.gov.br link informativos e notívias - CELEM.
Att.
Marlene
Viagens para a Ucrânia livres de visto
Atualização II: houve algum progesso em 2011.
1 de dez. de 2009
Monumento do Holodomor em Curitiba
27 de nov. de 2009
Mais Clarice
Livraria da Folha - O que mais lhe chamou a atenção durante a pesquisa?
Moser - Acho que foi a viagem à Ucrânia, a descoberta do que havia passado lá, e a descoberta desse passado tão sangrento. Vendo a foto dessa senhora bonita, loira, no Rio de Janeiro, você nunca pensaria que ela viria de uma miséria dessas. Não podemos compreender o que é isso. Ela vinha de uma miséria absoluta
19 de nov. de 2009
Reportagens a respeito das eleições
Uma da AFP: Ucrânia: Revolução Laranja ofuscada pela política
E outra, do NY Times, no Terra: Na Ucrânia, a euforia de eleições de 2004 se tornou desespero
18 de nov. de 2009
Ucrânia vs Grécia hoje
27 de out. de 2009
25 de out. de 2009
Montanhista
23 de out. de 2009
Translator
I am still not posting in english, but at least now this blog has a super cool Translate button! Now you can get an idea of what I say, or at least you can complain about the quality of Google Translate :-)
Update: haha, it was very funny to read the translated version. Please note that “dropping hand” doesn't actually mean I have lost one hand.
29 de set. de 2009
Repercussão: "Democrata Digital"
21 de set. de 2009
Matéria no Estadão: declínio da língua russa
11 de set. de 2009
I Feira de Etnias do Celin
Recebi um cartão de promoção para essa feira ontem, e vejo que na grade de programação há um evento interessante: das 18:30 às 20h haverá “Documentário Made in Ucrânia + Debate” em um local “D. Pedro I - Anfiteatro 100”.
8 de set. de 2009
Ivan Kotliarevsky
24 de ago. de 2009
21 de ago. de 2009
Da notícia de cooperação para produção de etanol
A Ucrânia quer investir em intercâmbio tecnológico com o Brasil na produção de açúcar e etanol. A afirmação é do vice-ministro de Política Agrícola da Ucrânia, Yaroslav Gadzalo, que se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles, nesta quinta-feira (20/08).
Segundo Gadzalo, com a entrada da Ucrânia na OMC -Organização Mundial do Comércio, em 2008, uma cota de 150 mil toneladas de açúcar foi aberta ao Brasil sem incidência de impostos. A produção ucraniana é de 1,9 milhões de toneladas de matéria-prima e o déficit no consumo é de 260 mil toneladas. A importação de fertilizantes da Ucrânia também esteve na pauta.
Fontelles citou as negociações, já em curso, para a criação de um CCA - Comitê Consultivo Agrícola, que coordenará a política das áreas especiais como acesso a mercados, pesquisa agrícola, cooperação técnica e elaboração de normas. Além disso, o secretário-executivo propôs missões empresariais para estimular o crescimento comercial e os investimentos entre os países.
No ano passado, as exportações brasileiras de produtos agropecuários para a Ucrânia totalizaram US$ 352,7 milhões. A pauta do comércio com o país da Europa Oriental está concentrada, principalmente, em carne suína in natura (US$ 135,8 milhões), carne bovina (US$ 117,5 milhões) e café solúvel (US$ 42,7milhões).
Minha primeira observação sobre isso é que esse tipo de notícia deveria ser publicada pela embaixada ucraniana no Brasil, que aparentemente não tem mais uma página de notícias.
A segunda é que provavelmente ninguém da comunidade ucraniana no Brasil vai participar disso. Espero que essa minha impressão prove-se errada.
Mesmo assim, é muito bom saber que o Brasil está contribuindo para diminuir, pelo menos um pouco, a dependência energética da Rússia.
19 de ago. de 2009
Novo blog: Folclore Ucraniano no Brasil
16 de ago. de 2009
Livro: Genocide and rescue in Wołyń
Acabei encontrando esses dias o livro Genocide and rescue in Wołyń no Google Books, em que vários trechos dele estão disponíveis para a leitura, inclusive boa parte da introdução.
O que é tratado no texto é grave, então não posso me atrever a aprovar ou questionar, simplesmente não tenho referências para isso.
15 de ago. de 2009
11 de ago. de 2009
Artigo curioso
Novo candidato
Há um “novo” candidato nas eleições à presidência da Ucrânia: a Rússia. O primeiro ato de campanha é descrito neste post. E comentado em Who’s Dressing Medvedev?.
Naturalmente, Yanu fez a sua parte. Mas a Yulia (talvez) não.
Toda a repercussão (ou repetição) na mídia lusófona a respeito do caso é apresentada nesta página do Google News.
Além disso, há observações interessantes no O ursinho que exagerou na branquinha...
23 de jun. de 2009
Um deserto na Ucrânia
Achei este interessante artigo Las Arenas de Oleshky: un viaje al desierto ucraniano. Fala que é a maior área arenosa da Europa.
O resto do blog ucrania.cl tem mais posts interessantes.
17 de jun. de 2009
Google News
9 de jun. de 2009
6 de abr. de 2009
Resumo de notícias da Ucrânia: 2 de abril
Política
- O Parlamento da Ucrânia requisitou eleições presidenciais para 25 de outubro de 2009, mas o presidente afirmou que irá questionar para que a data seja na metade de janeiro, dando a ele um mandato completo de cinco anos. A incerteza vem do fato que Viktor Yushchenko foi eleito em janeiro de 2005, três meses após os protestos em massa contra a vitória fraudulenta do candidato pró-Moscou, Viktor Yanukovych, na eleição programada de outubro. É possível que essa disputa esquente no meio da crise econômica, uma das piores na Europa, agravada pela constante instabilidade política. Tanto Yulia Tymoshenko quanto Yanukovych, que tiveram seus partidos votando a favor da mudança da data, têm interesse em ter a eleição mais cedo do que Yushchenko quer. A crise econômica tem rapidamente corroído a reputação de Tymoshenko e Yanukovich está ávido para tirar proveito do descontentamento geral com as autoridades.
- O Partido das Regiões bloqueou as portas do Parlamento com cadeiras e tumultuou o podium (mesa diretora?), adiando a votação de medidas relacionadas à crise necessárias para um empréstimo crucial do FMI. Sendo a principal oposição, o Partido das Regiões impediu o início da sessão por afirmar que o governo não tem um amplo programa anti-crise. A primeira ministra Yulia Tymoshenko afirma que o governo tem um programa e acusou a oposição de sabotar seu trabalho como "piratas somalis".
- A Verkhovna Rada (finalmente) criou uma "CPI" para investigar as circunstâncias do envenenamento do então candidato a presidência, Viktor Yushchenko.
- O presidente Viktor Yushchenko sugeriu na última terça-feira que adicionaria emendas na constuição que incluiriam criar uma segunda câmara do Parlamento, que iria realmente fortalecer os poderes presidenciais. Os poderes presidenciais foram reduzidos durante seu mandato pelos rivais Tymoshenko e Yanukovich quando estes tiveram o cargo de Primeiro Ministro.
- A Newsweek relata como o Ocidente está afastando-se de Kyiv.
- Uma série de livros anti-ucranianos está sendo publicada na Rússia. Alguns são para descreditar o Presidente Viktor Yushchenko antes de sua eleição. Queres conhecer o "Toucinho Americano?" Se sim, pergunte aos russos como encontrar.
- Vários prédios inacabados ocupam o horizonte de Kyiv, as suas estruturas demonstram o estrago que a crise econômica causou à Ucrânia.
- A Ucrânia assinou um acordo com a União Européia em Bruxelas, abrindo caminho para mais de 3 bilhões de dólares em investimentos ocidentais para o aperfeiçoamento dos gasodutos ucranianos. A UE recebe 80% do seu gás da Rússia por uma rede de mais de 13.000 kilômetros de gasodutos ucranianos, alguns que com até 40 anos. Veja o mapa dos países atingidos pela disputa do gás. O presidente russo Dmitry Medvedev afirmou que seria difícil que Moscou ceda créditos para para cobrir seu déficit até que os dois estados resolvam a questão da disputa do gás. A Rússia afirmou que o governo ucraniano, buscando ajuda para extender seu crédito tentando cobrir o déficit orçamentário, pediu por um empréstimo de 5 bilhões de dólares. Porém os dois países ainda estão em uma disputa a respeito das linhas de fornecimento de gás. A russa Gazprom afirmou que considera novos projetos de liquefazer o gás em vez de entregá-los à Europa por gasodutos.
- O programa NewsNight da BBC perguntou: quão próxima está a Ucrânia de um desastre econômico?
- O trabalho criativo de Nicolai Gogol, sem dúvida, pertence às grandes realizações da cultura universal, ele é um grande ucraniano, mas seu trabalho criativo não tem barreiras de estado ou de idioma, afirmou o Presidente Viktor Yushenko na ocasião do duzentésimo aniversário de nascimento do escritor em Poltava.
- Na última sexta, Oleksa M. Bilaniuk, 82, professor emérito de física no Swarthmore College, faleceu de um câncer cerebral. Nascido no que eram os Cárpatos poloneses (agora parte da Ucrânia), ele foi forçado pelos invasores alemães durante a 2ª Guerra a trabalhar em uma fazenda na Alemanha até ser libertado em 1945. Ele penou em um campo de refugiados por anos, até que uma bolsa de estudos lhe permitiu estudar engenharia na Universidade de Louvain na Bélgica. Como professor de física na Universidade de Rochester em 1963, ele ficou um ano na Argentina, ajudando a construir as primeiras instalações de pesquisa atômica. De 1998 a 2006, ele foi presidente da Academia Ucraniana de Artes e Ciências nos EUA e foi membro estrangeiro da Academia de Ciências da Ucrânia. Ele contribuiu para um dicionário inglês-ucraniano de física e tecnologia, que será publicado nesse ano e esqueve no comitê editorial do Periódico Ucraniano de Física.
31 de mar. de 2009
Artigo: Ucranianos, Poloneses e Brasileiros em Prudentópolis
Lendo alguns trechos me faz lembrar um pouco do que é descrito no Ukraine: A History a respeito de como era a vida dos ucranianos em Lviv durante o período do Império Austro-Húngaro.
27 de mar. de 2009
Horilka
Por outro lado, sempre vi as famílias (especialmente em Iracema/Iraputã) terem seus parrerais e produzirem seu próprio vinho, inclusive a do meu avô.
Qual explicação haveria para isso?
17 de mar. de 2009
De volta de Iracema/Iraputã
com estas desse ano:
E mais algumas:
Curiosamente, depois da romaria ouvi músicas de Padre Marcelo e quando estava indo embora tocava uma em ritmo de samba que falava do Brasil e da Amazônia, mas com tema religioso. Poderiam ter tocado algumas músicas ucranianas, pelo menos! :-)
Além disso, um evento como esse poderia ser aproveitado não só para vender artesanato ucraniano, mas também para informar. Uns folhetinhos com informações da tal carteirinha de ucraniano no exterior, link para a rádio Zabava, referências ao Made in Ucrânia e etc já seriam bem úteis.
Mas em geral um bom evento para ir!
8 de mar. de 2009
Romaria em Iracema
No próximo domingo (15/mar/2009) haverá a tradicional romaria em Iracema. Além do evento religioso em si, acho muito interessante ir lá para poder "ver" os ucranianos.
Estarei por lá!
Atualização: caso você tenha interesse em saber detalhes a respeito da Romaria em Iracema para 7 de março de 2010, veja detalhes a respeito no site Caminho Novo.
Eurovisão
Muito curiosa a uma ucraniana cantando em ucraniano foi escolhida para representar a Rússia no Eurovisão (Eurovision, Евробачення acho). Porém, mais curioso é o fato de que a cantora, Anastássia Prikhodko, já tinha tentando participar como representante da Ucrânia cantando em russo (!).
Como aceitam estrangeiros para um concurso como esse?
4 de mar. de 2009
Resumo de notícias: 2 de março
Prosseguindo com a tradução do News Roundup do Ukrainian Canadian:
Política
O presidente ucraniano Victor Yushchenko e o presidente polonês Lech Kaczynski estiveram presentes nos eventos em memória às vítimas da tragédia que aconteceu há 65 anos atrás na vila Huta Peniatska, distrito de Brody. (modificada para descrever o evento que já aconteceu)
A Rússia publicou um DVD e um volumoso livro com documentos históricos para questionar as afirmações de que o Holodomor foi um genocídio. De todas as mais de 90 agências de notícias que publicaram esta história, apenas uma mencionou o Holodomor. De qualquer maneira, ninguém está aceitando essa história, a não ser que você seja a Rússia.
A Rússia cancelou um acordo de 1992 para compartilhamento de informações de radares no ano passado, afirmando que os sistemas eram obsoletos e que seria "impensável" ter tais instalações em um país anseiando o ingresso à OTAN.
Economia
Algumas companhias privadas não estão pagando os salários a seus funcionários, o que fez com que Yulia Tymoshenko ameaçasse-as de nacionalização. (na notícia origial também é usado o termo "re-privatização")
7 de março é a data limite para a ucraniana Naftohaz pagar os 400 milhões de dólares de débito à russa Gazprom, e a companhia alertou na semana passada que poderia declarar moratória de seus empréstimos. A extorsão ficou bem clara para mim (ukrcdn): A Rússia poderia requisitar à Ucrânia que pague seus débitos permitindo que a Rússia compre uma parcela dos gasodutos ucranianos. "A Gazprom tem fixado seus olhos em nossos gasodutos para a Europa por anos", disse um oficial ucraniano à New Europe, falando em condição de anonimato. A Naftohaz questionou a Gazprom a respeito de comprar menos gás natural neste ano do que foi previamente acordado. O cabinete de Tymoshenko planeja nacionalizar as "companhias de aquecimento" que não conseguirem pagar os preços estipulados pelos acordos a respeito do gás com Moscou.
O FMI afirmou que planeja ajustar o programa de empréstimo da Ucrânia, para incluir um maior déficit orçamentário e refletir a piora da situação econômica. O IMF interrompeu o prosseguimento de um empréstimo do início de fevereiro, depois que Tymoshenko recusou a cortar gastos, resultando no rebaixamento por agências de classificação de risco. O Partido das Regiões (PoR), recusou-se a assinar uma carta ao FMI.
Victor Yushchenko promulgou uma lei dando às editoras nacionais de literatura ucraniana o direito de alugar infraestrutura municipal ou estadual sem participar de processo de concorrência.
Yatseniuk afirmou que o déficit do Fundo de Pensão é de 17 bilhões de Hryvnias. O Banco Nacional da Ucrânia afirmou que o PIB caiu 20%. O Comitê Ucraniano de Estatísticas de Estado informou que os salários caíram em média 16,9% em janeiro de 2009. As coisas não parecem melhorar tão cedo.
Mundo
Eis que foi o rico oligarca Viktor Pinchuk quem pagou o resgate de 4 milhões de dólares para o seguro retorno da tripulação do navio Faina, que foi seqüestrada por piratas somalis.
O senador americano Jack Reed ressaltou a importância de se manter fortes relações entre EUA e Ucrânia, em um discurso durante um fórum organizado pela Fundação Ucraniana para a Governança Efetiva.
--
Agora um complemento meu a respeito desta última a respeito das relações EUA-Ucrânia. O blog Ukrainiana tem observado ultimamente uma notável mudança de posição dos EUA em relação à Ucrânia.
28 de fev. de 2009
Resumo de notícias da Ucrânia: 24 de fev
Também, o jeito das traduções vai ficar um pouco plastificado, pois não tenho vocação ou experiência de tradutor.
Além desse News Roundup, recomendo ler também o ePoshta, que é um período entregue por e-mail com notícias daUcrânia e das comunidades ucranianas nos EUA e no Canadá. As notícias são em inglês e ucraniano. Para receber as notícias é só acessar o site e cadastrar seu e-mail.
Lá vai:
América do Norte
- O que acontece quando o jornal Washington Times usa um jornalista freelance pró-Soviete para escrever a respeito da Criméia? Você acaba tendo uma carta-resposta do Embaixador da Ucrânia.
- O Prof. John-Paul Himka, do departamento de história e filologia clássica que especializou-se no Holodomor, deu uma visão negativa a respeito dos eforços canadenses de tentar ajudar a prevenir fomes, e não lhe faltam histórias para provar seus argumentos. Ele tem um especial interesse em como governos usam alimentos como uma ferramenta política para pressionar civis e enfraquecer inimigos políticos. "O bloqueio em torno de Gaza trata de recursos, assim como muitos dos conflitos políticos no mundo agora."
- Segundo o conselheiro de política externa de Obama, Zbigniew Brzezinski: "Nós devemos trabalhar de tal maneira que Geórgia e Ucrânia e Azerbaijão não tornem-se vítimas do diálogo entre EUA e Rússia. Se sacrificarmos essas repúblicas, a integração da Rússia no mundo vai ficar mais lenta."
- Nick Lajszczuk recebeu do presidente da Ucrânia a Medalha de Serviço, por seu trabalho em Keighley, Inglaterra - o primeiro conselho no país a reconhecer o Holodmor. Foi ele quem organizou a passagem da "Tocha da Lembrança" por aquela cidade.
- Oles Yanchuk ganhou o primeiro prêmio Henri-Langlois pelo seu filme Famine-33 (Holod-33, Fome-33) em 3 de fereiro no Festival de Cinema de Vicennes desse ano.
- O número de Europeus Orientais interessados em mudar-se para a Inglaterra cai 40%, assim que a crise do crédito começa a fazer suas primeiras vítimas. A vasta maioria é mais jovem que antes: 78% estão no grupo dos 18 aos 34 anos.
- O navio "Faina", que havia sido seqüestrado nas águas da Somália em 25 de setembro, foi finalmente libertado, com a carga intacta e a tripulação salva. O dono da embarcação pagou 3.2 milhões de dólares em resgate. (complemento: a respeito de quem pagou o resgate)
- Todos os cinco tripulantes morreram na queda de um avião sul-africano no Egito durante um vôo que seguia de Uganda para a Ucrânia. Dois belarusos, um russo e dois ucranianos estavam a bordo.
- Ministros da defesa da OTAN procuraram no último dia 20 encontrar maneiras de manter as portas abertas ao ingresso da Ucrânia, a despeito da oposição da Rússia, que considera isso uma invasão na sua histórica esfera de influência.
- Oficiais ucranianos afirmam que a Rússia está rapidamente distribuindo passaportes na península da Criméia. Muitos influentes políticos russos acreditam que a decisão de Krushchov foi ilegal e a Rússia tem o dever de retomar posse da Criméia. Estima-se que em torno de 200,000 pessoas, ou aproximadamente um em cada dez habitantes, tem uma dupla cidadania russo-ucraniana, mesmo isso sendo proíbido por lei. "[A Rússia está] tendando fazer o mesmo que fizeram na Abecásia e na Ossétia do Sul: estabeler fundamentos legais, pelo menos no sistema legal da Rússia, para intervenção, seja essa política, militar ou econômica".
- Um oficial da inteligência ucraniana afirmou que uma parte significante dos arquivos secretos do país poderiam tornar-se públicos. Porém, a Ucrânia nunca passou por um processo de "lustração", ou de retirada dos oficiais que colaboraram com serviços de inteligência durante o período soviético, que fizeram uma suave transição do período soviético para a Ucrânia indepentente continuando no poder. Quanto dos arquivos secretos da antiga KGB ainda estão na Ucrânia ainda é dúvida.
- Houve uma explosão de acessos e comentários a um blog que comentou como é um "russófono (???) ucraniano nacionalista".
- Ministros do exterior da União Européia consideraram no último dia 23 intensificar os auxílios econômicos e outras ajudas à Ucrânia e quatro outras ex-repúblicas soviéticas para tentar conter a contínua influência de Moscou. A proposta parceria não inclui o ingresso à UE, que é algo que em particular a Ucrânia gostaria. Espera-se que o plano seja formalmente aprovado em um encontro entre os 27 líderes da UE, que ocorrerá na metade de março.
- A Hryvnia despencou, fechando com uma baixa recorde em comparação ao dólar. A moeda perdeu mais de 50% do seu valor em comparação do dólar nos últimos seis meses com a demanda por exportação reduzida e a crise do crédito. Foi a primeira queda de crescimento da Ucrânia em uma década.
- O FMI afirmou que não há risco de moratória dos países da Europa oriental e da Europa central, que foram os mais atingidos pela crise financeira internacional. "Moratória é bem improvável para a Ucrânia. É bem provável que a Ucrânia supere essa crise, já que ela deu os passos certos logo no começo". Seriam os temores da crise exagerados?
- A companhia estatal ucraniana Naftohaz está alertando que poderá novamente não pagar pela importação de gás russo, em razão do que ela chama de "catastróficos" efeitos da crise financeira internacional. Oficiais afirmaram que esse aviso foi destinado para a coleta de centenas de milhões de dólares que companhias regionais de gás ucranianas devem.
- Viktor Yushchenko agora está no Twitter! Caso não saiba, o Ukrainian Canadian também está.
- A última edição ucraniana da revista Maxim tem uma capa pobremente "photoshopada".
Interessante: The Man Who Built Toronto
Acabo de ler o texto The Man Who Built Toronto na coleção de links do ukrcdn.com e posso dizer que o achei muito interessante. É breve, mas conta pequenos detalhes da vida de um imigrante que foi para Canadá algum tempo após a Segunda Guerra. Também fala dos DPs, dos que acabaram "ficando do lado da URSS", e assim por diante. A história tem alguma semelhança com o que é contado na Breve História dos Tratores em Ucraniano.
Em outra página da mesma autora, há alguns links que mostram fotos e a vida deles na fazenda. Faz-me pensar a respeito das diferenças de vida que tiveram os imigrantes que vieram para Brasil e os que foram para a América do Norte.
10 de fev. de 2009
Livro: Uma Breve História dos Tratores em Ucraniano
Há algumas semanas atrás comprei o Uma Breve História dos Tratores Em Ucraniano nas Livrarias Curitiba. Agora, depois de ter lido durante um período de férias da faculdade e trabalho, resolvi deixar aqui minhas impressões.
Antes não posso deixar de comentar que o título do livro realmente gera confusões, tanto que a Amazon inicialmente havia categorizado o livro como Ciência e Engenharia, como observado pela VEJA Recomenda. Além disso, eu mesmo tive problemas para encontrar o livro por causa disso. Quando perguntei pelo título do livro a atendente da livraria respondeu imediamente "não temos", perguntei "mas você nem vai pesquisar no sistema?" e ela "não, sei que não temos livros tratando de tratores por aqui"...
No geral, posso dizer que achei o livro interessante e razoavelmente educativo.
O primeiro motivo é em razão de ser de fácil leitura. A linguagem é simples, diálogos são curtos e sempre há um pouco de humor em tudo.
O outro, e na minha opinião, o principal motivo para o livro ser considerado interessante e educativo é ter várias referências mais ou menos recentes da história da Ucrânia. Mostra a vida das pessoas no período entre as grandes guerras, dos anos de guerra civil, da situação dos DPs no pós-guerra, da paranóia vivida pelo medo da polícia política aparecer no meio da noite, e também um pouco das diferenças de comportamento e estilo de vida entre os "antigos" e os "novos" ucranianos. E falando de tantos eventos históricos, o livro não deixa de referenciar de maneira relevante o Holodomor.
Quanto à estória em si que foi feita para colar todos esses eventos, o que me incomodou foi a grande quantidade de diálogo comentando detalhes de roupa e "picuinhas" entre as duas irmãs. Como o livro não é tão longo, isso não chega a tirar o interesse em prosseguir lendo.
Além disso, a arte que foi usada para decorar a capa e as páginas é meio esquisita, foca um demais na parte "polêmica" da estória.
Também, o post How Ukrainian is ‘A Short History of Tractors’? , do blog Ukrainian Canadian, comenta respeito de um possível engano na descrição do significado das cores da bandeira ucraniana, confundindo "ricos campos dourados de trigo" por "campos de milho".
Mesmo assim, pelos dois motivos positivos que apontei, acho que esse livro deve fazer parte da "cesta básica" de materiais informativos (e de entretenimento) que tentaria trazer a atenção dos descendentes à história da Ucrânia e seus eventos recentes. Ficaria junto com o Made In Ucrânia.
7 de fev. de 2009
Suspects of espionage in the Brazilian-Ukrainian rocket launching program
6 de fev. de 2009
Manual da Língua Ucraniana e CBEU
Voltei a dar uma olhada no Manual da Língua Ucraniana agora durante as férias e acho que agora finalmente posso ler esse livro por conta própria e realmente aprender alguma coisa com ele. O cirílico já não é um problema e parece que agora ficou mais fácil entender os termos usados pelo livro, além de agora já conheço muito mais palavras que o livro usa.
Fico imaginando se é possível que esse livro seja reeditado, ou seja usado como base para um livro a ser relicenciado e então publicado na Wikibooks (como exemplo, vide o livro de Polonês desse site). Assim poderia estar em constante aperfeiçoamento.
E, qual fim teve o CBEU (Centro Brasileiro de Estudos Ucranianos)? Quais outras publicações interessantes eles tiveram? As únicas referências na internet são do millarch.org, que arquivos de publicações em jornal que são mais antigas do que eu.
Ah, além disso esse projeto de sonorização do Bukvar poderia estar na Wikibooks.
28 de jan. de 2009
Aulas de ucraniano no CELIN
Seria muito bom se houvesse algum horário no sábado, assim quem trabalha durante o dia e faz faculdade à noite poderia cursar. Ou, pelo menos houvessem aulas intensivas durante os períodos de férias escolares (como houve com russo).
24 de jan. de 2009
Inscrição para o 7º Congresso Ucraniano
O formulário está nesta página.
E bom congresso!
23 de jan. de 2009
Curioso "Imigration to Brazil"
Initially, Brazil was the most popular destination for West Ukrainians in search of land. In 1895, when agents of Italian shipping companies appeared in Galicia with promises of cheap, fertile land in Brazil, the "Brazilian fever" took hold. Over 15,000 impoverished who had only the vaguest idea where Brazil was, made their way to that country. But instead of the promised black soil, they received plots of uncleared jungle in the state of Parana, near the town of Prudentopolis.A primeira edição é de 1988 mas a fonte deve ter sido muito mais antiga, em razão do curioso número estimado de descendentes que é metade dos alegados 300 mil (na Wikipédia diz ser 500 mil!) Além disso, fica claro que a fonte usada também só conhecia a imigração no Paraná, pois não há nenhuma referência a outros estados (nem ao menos Iracema). Também, se levarmos em conta que 90% desses 150 mil moram em Prudentopolis, então Prudentópolis teria pelo menos 135.000 habitantes, e na verdade tem um pouco mais que 50.000.
Left to their own devices, exposed to a debilitating climate, confronted by hostile Indians, and, worst of all, bereft of medical facilities and supplies, many of them perished soon after arrival. Others returned home. The remainder set about making a home in the wilderness. Despite the demoralizing difficulties, the dream of cheap land continued to attract Galicians to Brazil. In the year before the First World War another wave of about 15,000-20,000 Ukrainian immigrants arrived in the Parana region. However, as word of more favorable conditions in the United States and Canada spread, immigration to Brazil shrank. In the interwar period, only 9000 Ukrainians, mainly from Volhynia, went there. After the Second World War, another 7000 joined them. But many of these later left for North America. Today, the Ukrainians in Brazil number an estimated 150,000. Close to 80% of them live in a compact mass in the province of Parana in an known as "Brazilian Ukraine." The city of Prudentopolis is the center of Ukrainian life in the country.
[...]
They continue to live in villages and cottags that look much like those of their ancestors. Although over 90% are Brazilian born, lack of contact with non-Ukrainians has allowed them to retain their language. In many ways, their rural communities are the closest approximation that exists of the 19th-century Galician village.
Não tenho muita certeza se a crítica é válida, mas o termo "jungle" para descrever as matas de araucária parece um pouco.. assustador demais. Faz parecer que eles foram direto para o meio da Amazônia, aonde com certeza a situação seria pior. Mas, vi no Prudentópolis: 100 anos fotos de várias casas muito toscas feitas com taquaras e teto de palha, o que é uma demonstração simples de que as condições eram realmente muito precárias. O Made in Ucrânia apresenta um pouco disso também.
A questão da presença indígena parece correta, pois minha avó ainda chegou a presenciar problemas entre índios e colonos.
Quanto aos ucranianos que acabaram indo para o Canadá e os Estados Unidos, há um sinal disso no trecho que colei em Não permitiam descendentes.
Mais um site abandonado: Ucranianos do Brasil
19 de jan. de 2009
Artigo: Ukrainian Diaspora in Brazil
Num artigo da comunidade Prudentopil do Livejournal encontro esse post:
Ukrainian Diaspora in BrazilThe article «Ukrainian Diaspora in Brazil», written by Maryna Bondarenko, a master in culture studies, now working for the Consulate of Ukraine in Curitiba, is dedicated to analysis of the peculiarities of the Ukrainian immigration to Brazil. The author traces when and from which parts of Ukraine the Ukrainians came to Brazil, where they settled and describes organized public life of the Ukrainians in this country. The work systematizes the data about the Ukrainian immigrants (since the end of the 19th century until the present day) and touches the influence of the Ukrainian societies upon the life of southern states of Brazil.
Por enquanto só vi essa versão em ucraniano, então não entendo nada dela, o que é uma pena.
18 de jan. de 2009
Livro: Prudentópolis 100 Anos
Ontém estive nas Livrarias Curitiba do Shopping Estação para ver se ainda tinham alguma cópia do Made In Ucrânia. Havia apenas em no Shopping Curitiba. Fui lá e depois de ter o DVD em mãos fui dar uma olhada nos livros e acabei encontrando o Prudentópolis: 100 Anos. Achei o livro interessantíssimo.
É um livro de tamanho grande (no preço também), com fotos em tamanho grande. Apresenta os primeiros assentamentos da cidade, dos primeiros grupos de ucranianos e poloneses. E o que mais me chamou a atenção foi o cuidado do livro em apresentar as referências históricas dos ucranianos, poloneses, alemães do Volga, etc, além de mostrar expressões e alguns pratos típicos. Quem dera houvesse um livro como esse falando da minha cidade natal.
O preço é salgado, R$100. Mas parece adequado em razão do tamanho do livro, o tipo de impressão e papel.
Ah, também comprei no mesmo dia a Breve História Dos Tratores Em Ucraniano. Mas este vou comentar quando terminar de ler.
10 de jan. de 2009
7º Congresso da Comunidade Ucraniana no Brasil
(7th Congress of the Ukrainian Community in Brazil, also the 4th South American Meeting of Ukrainians)
Segundo a página da RCUB, o evento tratará de:
As relações da diáspora com a Ucrânia e a integração sul-americana, a preservação do patrimônio cultura dos diferentes grupos formadores da sociedade brasilera e as relações Brasil-Ucrânia.Espero poder participar.
Atualização (28/jan/2009): Adicionei algumas informações para a inscrição nesta página.
4 de jan. de 2009
Não permitiam descendentes
[...]Infelizmente, muitos dos imigrantes de 1947 e 1949, acabaram indo radicar-se nos Estados Unidos e Canadá, fator que diminuiu grandemente o número de sócios ativos de nossa sociedade; construida entre os anos de 1963 e 1968, quando a partir de então, altera seus estatutos para permitir a afiliação dos descendentes, passando então a chamar-se Sociedade Ucraniano Brasileira Unificação,[...]Curioso por não permitirem descendentes na época e interessante por falar dos imigrantes que acabaram indo para os Estados Unidos e Canadá.
1 de jan. de 2009
Pronúncia do ся
Engraçado, minha mãe sempre pronuncia palavras terminadas em ся como se fosse ча. Notei isso também em missas. Também notei que isso parece ser uma regra de pronúncia em polonês que é considerada antiquada hoje em dia.
Ouvindo algumas músicas do Кому Вниз me parece que a pronúncia certa é "ciá" mesmo. Assim como em russo.
Parece mais uma característica do tal "dialeto da Halechena".
Obviamente qualquer comentário esclarecendo isso é sempre bem vindo.
Atualização: não deixe der ler os comentários deste post!